BOTÃO não é BORRÃO

Faça um exercício mental: tente descrever um BOTÃO (um simples botão que você não dá importância, mas, que segura as suas calças); para alguém que nunca viu um botão na vida, e, imagine que esta pessoa tem deficiência visual e está no telefone com você, esperando a descrição...

TENTE DESCREVER, APENAS EM PALAVRAS, TODA A MORFOLOGIA DO BOTÃO: SUA TEXTURA, SEUS RELEVOS, SUA DIMENSÃO, SEU PESO, SEU TAMANHO, O MATERIAL USADO, SUAS CARACTERÍSTICAS GLOBAIS A PONTO DE NÃO RESTAR DÚVIDAS DE QUE VOCÊ ENTREGOU - EM PALAVRAS QUE SE TORNARÃO IMAGENS MENTAIS PARA UM OUTRO QUE NUNCA VIU UM BOTÃO -, A PERFEIÇÃO, A LEGITIMIDADE DO QUE É UM BOTÃO !

--- sim, provavelmente, você vai falhar...

AGORA: se você não consegue entregar EM PALAVRAS a constituição de um BOTÃO, como é que você está se entendendo enquanto GENTE quando procura uma TERAPIA ou um PSICÓLOGO?

--- existe uma entrega em PALAVRAS quando você procura um PSICÓLOGO ou TERAPEUTA...

--- JÁ PAROU PARA TENTAR ACHAR AS LEGÍTIMAS PALAVRAS PARA SE DESCREVER ?

(lembre-se: você está se descrevendo para alguém que não conhece você, nunca viu você, então... SEJA FIEL para não FAZER DO BOTÃO UM BORRÃO)

Gustavo Pilizari

Jornalista - Mestre em Comunicação e Cultura - MBA em Liderança - Pós em Psicopedagogia e Neurociência - Extensão em História e Semiótica - Professor, Consultor, Palestrante e Escritor - Atual Secretário de Cultura de Quatá